I Encontro sobre Cidades Educadoras e Inteligentes

Evento reuniu gestores públicos, profissionais e a comunidade para debater desafios dos municípios do século XXI para promoção da qualidade de vida.

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I Encontro de Cidades Educadoras e Inteligentes

Viver em uma cidade que proporcione qualidade de vida, com espaços públicos eficientes e oportunidades para o crescimento e o desenvolvimento do empreendedorismo e da inovação são alguns dos objetivos propostos pelo conceito de Cidade Educadora e Inteligente. Atuando como fomentadora do desenvolvimento em toda a região norte do Rio Grande do Sul, a Universidade de Passo Fundo promoveu o “I Encontro sobre Cidades Educadoras e Inteligentes: desafios dos municípios do século XXI”. Nessa quinta-feira, 14 de setembro, no auditório do CET, foi realizado o painel com a temática “Objetivos de desenvolvimento sustentáveis no marco das cidades educadoras e inteligentes: espaços educadores sustentáveis, a revitalização dos espaços públicos e o papel das universidades comunitárias”.

O evento contou com a presença do reitor da Universidade de Passo Fundo e presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), José Carlos Carles de Souza; da vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Maria Dalmolin; e da secretária do Planejamento da Prefeitura de Passo Fundo, Ana Paula Wickert; além de gestores públicos, representantes de entidades, profissionais e a comunidade acadêmica.

Os objetivos do desenvolvimento sustentável e suas articulações diante da perspectiva das cidades educadoras e inteligentes foram debatidos. De acordo com o reitor, não há como abordar o tema sem passar pelas escolas e universidades, pois essas instituições estão ligadas ao desenvolvimento social e econômico.  “A proposta das cidades educadoras ultrapassa os limites do que se pode pensar social e economicamente, pois vai muito além. A missão das universidades comunitárias é fazer essa interface entre os profissionais, os professores e a comunidade, e a UPF vem estabelecendo, ao longo dos anos, uma relação cada vez maior nessa área, com um território sustentável, com um espaço inovador e inteligente, e, sobretudo, um espaço de confraternização entre as pessoas”, destacou.

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I Encontro de Cidades Educadoras e Inteligentes

 

Transformação social por meio da estruturação de espaços públicos.

A secretária de Planejamento, Ana Paula, apresentou as ações desenvolvidas pelo governo municipal que tornam Passo Fundo uma cidade melhor para se viver, com intervenções nos espaços públicos. “Nós trabalhamos com diversas intervenções e o que se vê é uma forma de entender a cidade, porque quando as pessoas começam a compartilhar o espaço público, elas também têm uma mudança de percepção, entendendo melhor a visão do outro, se socializam mais, existindo um sentimento de apropriação permitindo que usem o espaço”, comentou.
Foram apresentados os projetos de reestruturação de praças e demais espaços públicos com implantação e desenvolvimento de ciclovias na cidade. Conforme Ana Paula, o melhor aproveitamento e a devida apropriação dos locais se efetivaram a partir de uma forma educadora, com o respeito ao outro e o cuidado com a preservação dos espaços.

Conferência Desafios dos Municípios do Século XXI
A abertura do I Encontro sobre Cidades Educadoras e Inteligentes foi realizada na noite de quarta-feira, 13 de setembro, no Centro de Eventos da UPF. O coral da Universidade realizou a apresentação artística do evento, que contou com a presença de autoridades, como o secretário de Educação, professor Edemilson Brandão, que representou o governo municipal, e o vereador Marcio Patussi, representante da Câmara de Vereadores.

A apresentação do Programa UniverCidade Educadora UPF foi realizada pelo professor da Faculdade de Educação e coordenador da Divisão de Extensão, Marcio Tascheto, que destacou a importância de debater o conceito de cidade educadora em toda a região. “Entendemos que as cidades educadoras são uma alternativa interessante para se pensar novas possibilidades de construção da cidade, pensando em uma cidade voltada para afirmação da cidadania”, disse.

O encontro contou ainda com a presença da coordenadora das Cidades Educadoras Latino-americanas, a argentina Laura Alfonso, que apresentou a
experiência de cidade educadora de Rosário.  “As cidades educadoras trabalham em projetos para que todos possam ter iguais oportunidades. Não somente nas instituições que podem ser educativas, culturais ou recreativas, mas em toda a vivência com pequenas ações que favorecem a educação”, afirmou.

Salas temáticas
O encontro contou ainda com a realização de cinco salas temáticas, que debateram os seguintes temas: Cidades educadoras, sustentabilidade e espaços públicos; Cidades educadoras, gestão intersetorial do território e educação integral; Cidades educadoras, cidades inteligentes e inovação; Cidades educadoras, mobilidade urbana e Acessibilidade; e cidades educadoras e o enfrentamento a violência de gênero.
Além disso, o Encontro sobre Cidades Educadoras e Inteligentes apresentou, na manhã de quinta-feira, um painel com o tema “Experiências e práticas de Cidades Educadoras e Inteligentes”, contando com a presença do presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas, André Gomyde; de Raiana Ribeiro, da ONG Aprendiz Cidade Escola; e de Rodrigo Neris, que apresentou o exemplo do município de Santiago, considerado a terceira colocação de Cidade Educadora do RS.

Fuente e imágenes: Universidade de Passo Fundo

 

 

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