O passado 5 de junho, teve lugar um novo dialogo educador para a ação. Sob o lema “Experiências de Economia Criativa nas cidades educadoras”, diferentes cidades de México, Argentina, Brasil, Equador, Colômbia e Porto Rico se encontraram virtualmente para dialogar sobre experiências e aprendizagens de políticas locais educadoras que promovem a formação em artes e ofícios para potenciar a economia criativa.
Para esta ocasião três cidades compartilharam suas experiências: Cidade de México (México), Medellín (Colômbia) e Cidade Autónoma de Buenos Aires (Argentina). O diálogo foi moderado por Alejandra Gabriela Panozzo Zenere, Doutora em Comunicação (UNR), Magister em Industrias Culturais (UNQ) e Bacharelada e Licenciada em Belas Artes (UNR). Alejandra se desempenha como Investigadora Ajudante do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas de Argentina (CONICET) e como Docente Titular na cátedra “Mercado e Industrias Culturais e Criativas” da Carreira de Gestão Cultural da Faculdade de Humanidades e Artes, Universidade Nacional de Rosario em Argentina.
O diálogo começou com uma introdução a cargo de Laura Alfonso, Diretora da Oficina Cidades Educadoras Delegação América Latina, que explicou que a temática “Economias Criativas” foi eleito pelas cidades de Latino América como um tema de interesse para ser debatido. “A economia criativa representa uma oportunidade estratégica para as cidades educadoras porque promove o desenvolvimento humano, a inclusão social e a inovação, todos tópicos que já estavam contidos em nossa carta de cidades educadoras” disse a diretora e acrescentou logo que: “Integrar a economia criativa a nossas agendas, nos permite gerar esses ecossistemas colaborativos que estimulem a inovação social e cultural, que incentivem o empreendedorismo jovem, a transformação do espaço urbano em una perspectiva inclusive participativa. Por isso pensamos que é um tema muito valioso, muito interessante e de acordo com os princípios e a ideia de Cidades Educadoras”.

O encontro se dividiu em três blocos. No primeiro, a moderadora lhes deu espaço aos expositores para que compartilharam suas experiências. Para começar, María Fernanda Galeano Rojo, da Secretaria de Desenvolvimento Económico da Prefeitura de Medellín, apresentou a experiência “Formação audiovisual e cinematográfica para as indústrias criativas". María Fernanda repassou as apostas que realiza a cidade de Medellín em indústrias criativas, compartilhando dados como os incentivos econômicos e inversões, o impacto e os projetos que desenvolvem. Logo se concentrou em três de essas apostas: Medellín como Hub Audiovisual, a Iniciativa Cluster em indústrias criativas, juntamente com à Câmara de Comercio, e o Medellín Music Lab. A expositora fechou apresentação comentando que neste momento se estão focando na parte de formação e formalização deste tipo de conhecimentos. Em seguida, tomou a palavra Sabrina Slauscius, Diretora Geral de Indústrias Criativas do Ministério de Desenvolvimento Económico do Governo da Cidade de Buenos Aires, que compartilhou a experiência "Futuros Criativos. A estratégia de formação da economia criativa do Governo da Cidade de Buenos Aires". Sabrina realizou em primeiro lugar um repasso de alguns dados da experiência e depois apresentou a estratégia da cidade que se subdivide em três focos. Em relação ao primeiro foco, aquele destinado a jovens, compartilhou a experiência dos centros de educação não formais “TUMO”, que estão centralizados na tecnologia e a criatividade. Enquanto a aquelas destinadas aos profissionais, falou sobre “Formação Criativa”, que são propostas de atualização co-criadas junto ao setor privado. Por último, sobre as estratégias destinadas a interessados, expôs sobre a “Agencia de habilidades para o Futuro”, que oferece cursos para potenciar o desenvolvimento laboral e a empregabilidade. Para finalizar este primeiro bloco, iniciou sua intervenção José Luis Galicia Esperon, Subdiretor de FAROS da Secretaria de Cultura do Governo da Cidade de México para falar sobre a experiência "Fábricas de Artes e Ofícios" (FAROS). O subdiretor explicou que são os FAROS, como funcionam e fez uma breve cronologia, desde o primeiro criado no ano 2000 e como se foram expandindo até a atualidade. Neste momento contam com 11 espaços para a educação (8 faros e 3 centros culturais).
Durante o segundo e o terceiro bloco, os expositores puderam compartilhar aprendizagens, pontos fortes e fracos, e recomendações para poder inspirar ou incentivar as outras cidades a realizar projetos em matéria de economia criativa. As três cidades fizeram ênfase sobretudo no fundamental que é a articulação/vinculação entre diferentes setores para poder implementar essas propostas, seja dentro do mesmo âmbito público como aquelas relações com o âmbito privado. Também focaram na importância de incluir as comunidades e à sociedade civil nestas experiências. Para finalizar, a moderadora abriu o espaço para perguntas.
Agradecemos a Medellín, Cidade de México e Cidade Autónoma de Buenos Aires por apresentação de experiências tão inovadoras que inspiram a poder construir novas propostas sobre Economia Criativa, e a DoutoraAlejandra Gabriela Panozzo Zenere por seu aporte. Convidamos a visualizar o encontro completo no seguinte link: https://youtu.be/Hh0_OCfu_2w?si=rS5Ne_oUF8Ib3GOW
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