Araraquara é um município no interior do estado de São Paulo, no Brasil. O município é formado pela sede e pelos distritos de Bueno de Andrada e Vila Xavier. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 238 339,correspondendo em uma densidade populacional de 235,2 habitantes/km².
Qual foi o motivo da adesão à associação?
Constituem-se motivações para adesão de Araraquara à AICE, o reconhecimento da importância da articulação promovida pela associação no fomento do conceito de Cidades Educadoras, aliado ao compromisso político desta gestão municipal em reconhecer, legitimar, evoluir e consolidar a experiência histórica local das diferentes políticas, ações e estratégias em execução, caracterizadas por sua capilaridade e multisetorialidade, as quais evidenciam o potencial de Araraquara enquanto Cidade Educadora.
Quais são as expectativas que vocês têm respeito de sua participação na AICE?
Por meio da adesão de Araraquara à AICE, esperamos compartilhar experiências em nível global, assim como, potencializar as ações em curso no município e, se necessário, ressignificar as políticas locais a partir do diálogo empreendido com a rede.
Quais são os aportes de valor que sua cidade pode brindar à Associação e às outras cidades membro?
Em caso de o termo “aportes de valor” corresponder a recursos financeiros, informamos que, devido ao comprometimento do orçamento municipal com a gestão e o controle da pandemia, o qual intensificou um problema de recursos já existente, não há possibilidade de oferecer tais préstimos, no entanto, nos dispomos para demais aportes que não impliquem em encargos e erários ao município.
Como construí sua cidade o conceito da Cidade Educadora?
Consideramos que o percurso histórico da política municipal de Araraquara sinaliza uma inclinação ao conceito de Cidade Educadora, a qual esperamos fortalecer na interface dialógica com a rede de cidades que integram a AICE e com a experiência por elas acumulada.
Por que pensa que outras cidades deveriam se aderir à AICE?
Consideramos que o tempo presente requer a superação dos paradigmas conceituais de cidade que antecedem a ordem global vigente, como reflete o preâmbulo da Carta das Cidades Educadoras, a qual destaca que “as pessoas devem formar-se para uma adaptação crítica e uma participação ativa face aos desafios e possibilidades que se abrem graças à globalização dos processos econômicos e sociais, a fim de poderem intervir, a partir do mundo local, na complexidade mundial”, outrossim, o diálogo e a cooperação entre as cidades apontam para soluções coletivas e criativas.